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A poluição do ar foi responsável por mais de 160 mil mortes ao longo de 2020 nas cinco cidades mais populosas do mundo, incluindo São Paulo e a Cidade do México. O levantamento foi realizado pelo Greenpeace e divulgado na quarta-feira (17).

A capital que registrou o maior número de mortes foi Nova Déli. De acordo com a pesquisa, quase 54 mil pessoas morreram no ano passado devido à toxicidade das partículas PM2.5 suspensas no ar.

“Quando os governos escolhem o carvão, o petróleo e o gás, ao invés de energias limpas, a nossa saúde paga o preço”, afirmou Avinash Chanchal, ativista do clima do Greenpeace Índia, em entrevista à AFP.

Em Tóquio, cerca de 40 mil pessoas morreram por conta da poluição. Os demais óbitos aconteceram em Xangai, São Paulo e Cidade do México, segundo o relatório.

As partículas PM2.5 são consideradas as mais prejudiciais para a saúde humana, pois afetam o coração e os pulmões e aumentam as probabilidades de ataques de asma.

Jornalista e estudante de Ciências Sociais na FFLCH-USP. Vegetariana desde os 16 anos. Acredita que a vida sem crueldade animal é muito mais ética, sustentável e saudável. É subeditora do Portal Veg.